segunda-feira, 24 de novembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Resumo do Livro.
Viagem ao centro da terra (Júlio Verne)
O
Professor Lindenbrock descobre num livro antigo um pergaminho com uma
mensagem codificada. Após logo tempo, ele consegue decifrá-lo, com a
ajuda do seu sobrinho Axel. O pergaminho fora escrito por Arne
Saknussemm, um cientista e explorador islandês, e dizia ser possível uma
espantosa viagem ao centro da Terra. O Professor se entusiasma e decide
realizar a viagem. Colocando de lado as preocupações de Axel sobre a
temperatura no interior da Terra, o Professor insiste em que seu
sobrinho o acompanhe na viagem. Após reunir os equipamentos necessários,
os dois partem dois dias mais tarde para a Islândia, onde está o ponto
de partida da sua viagem: o Monte Sneffels, um vulcão extinto onde se
localiza a entrada para o centro da Terra.
Com
o islandês Hans como seu guia, o grupo inicia a dura escalada da
montanha, parando ao longo do caminho para descansar nas casas dos
islandeses. Durante esses contatos, eles aprendem bastante sobre a
cultura local. Após atingirem o topo da montanha, os três descem pela
cratera. Após vários dias, eles conseguem definir qual das três chaminés
é a que eles podem utilizar para sua descida. Ajudados pelo
conhecimento de Hans sobre o uso das cordas, eles descem quase dois
quilômetros no primeiro dia. O Professor explica que eles agora estão no
nível do mar, e que a verdadeira aventura está apenas começando.
No
fundo da chaminé, eles se deparam com quatro caminhos que podem ser
seguidos, e o Professor rapidamente escolhe um deles. Depois de
caminharem vários dias e ficarem quase sem água, eles descobrem que
estão num beco sem saída e precisam retroceder. Finalmente, eles chegam à
encruzilhada. Axel desmaia e supõe que eles irão retornar à superfície.
Embora o Professor esteja preocupado com seu sobrinho, ele pede por
mais um dia para acharem água antes de abandonar a expedição. Os três
seguem por um caminho diferente e logo encontram água, graças a Hans.
Dias
mais tarde, eles encontram uma passagem praticamente vertical, através
da qual eles descem a cerca de trinta quilômetros abaixo da superfície.
Continuando a descer rapidamente, Axel segue à frente dos demais e
descobre estar sozinho. Em desespero, ele retrocede no seu caminho, mas
logo está irremediavelmente perdido. Após quatro dias de muito
sofrimento, ele finalmente se reencontra com seu tio e com Hans.
Enquanto
Axel está se recuperando, ele ouve o som de ondas e acha que vê luz à
distância. De fato, os três chegaram a uma vasta extensão subterrânea de
água, à qual chamam de Mar Central. Explorando a área ao redor do mar,
os viajantes encontram o que parece ser uma floresta, mas na verdade são
cogumelos com quinze metros de altura. O Professor explica ao surpreso
Axel como é possível que plantas sobrevivam embaixo da terra. Eles
continuam a explorar as redondezas, achando ossos de mastodontes e
outras evidências de plantas e vida animal.
O
Professor decide que eles precisam cruzar o oceano para continuar sua
descida rumo ao centro da Terra. O habilidoso Hans amarra troncos de
madeira fossilizada pelo mar e constrói uma jangada, equipando-a com um
mastro e um leme. Os três zarpam na embarcação improvisada e se
surpreendem com a velocidade que conseguem no mar. Axel é encarregado de
manter um registro fiel das suas observações. Ele lança um anzol e logo
pesca um peixe de uma espécie extinta há muito tempo no mundo da
superfície. Axel sonha acordado sobre grandes plantas e animais,
visualizando a evolução da Terra e de seus habitantes.
O
Professor se impacienta porque o mar é muito mais largo do que ele
esperava e eles não estão mais descendo. Tentando descobrir a
profundidade do mar, o Professor ata uma barra de ferro a uma corda e a
lança pela borda da jangada. A corda vai até duzentas braças de
profundidade e, ao ser puxada de volta, a barra mostra marcas que
parecem ser de dentes. Dias mais tarde, dois grandes monstros vêm à
tona, lutam e quase inundam a jangada antes de desaparecerem na
distância. Mais tarde, os três avistam o que pensam ser outro monstro
gigante, mas descobrem ser uma ilha com um gêiser de água fervente. Axel
sugere que deve existir ali alguma fonte interna de calor, mas o
Professor se recusa a ouvir qualquer coisa que refute sua própria
teoria.
Na
manhã seguinte, desaba uma tremenda tempestade que se prolonga por
vários dias. Os exploradores amarram os equipamentos e a si mesmos à
jangada para evitar serem lançados ao mar. Uma bola de fogo salta dentro
da embarcação, destrói a vela e o mastro e os ameaça com seu poder
elétrico.
Finalmente,
a jangada é lançada numa costa rochosa no meio da tempestade, e Hans
carrega Axel para um lugar seguro. Quando a tempestade amaina, eles
descobrem, para seu desânimo, que tinham sido lançados de volta para a
mesma praia de onde tinham partido. O Professor fica enfurecido e
insiste em repetir a travessia marítima. Enquanto Hans repara a jangada,
o Professor e Axel vão explorar a área, pois eles não tinham voltado
para exatamente o mesmo ponto do litoral. Os dois encontram imensas
conchas, com até cinco metros de comprimento, e se deparam com um grande
campo de ossos. Axel acha que os ossos podem conter exemplares de toda a
história da vida animal. O Professor fica deliciado ao encontrar um
crânio humano. Axel compartilha o entusiasmo do seu tio, pois sabe da
importância do seu achado para a Ciência, que debatia na época
justamente a possibilidade do Homem ser muito mais antigo do que se
imaginava. Mais tarde, os dois homens encontram diversos esqueletos e
imaginam se estes ossos tinham vindo parar ali por alguma razão
desconhecida ou se aqueles seres sempre tinham vivido sob a terra.
Continuando
suas explorações, eles chegam a uma bela floresta de samambaias e
pinheiros incolores. Eles avistam animais enormes e vêem um ser humano
com quatro metros de altura à distância. Com medo de serem vistos pelo
gigante, eles se afastam dali com muitas questões sobre a origem do
Homem. Enquanto eles refazem o caminho até a praia, Axel avista uma
adaga enferrujada. O Professor examina a arma e conclui que ela datava
do século XVI. Ele acha que provavelmente ela tinha sido utilizada para
gravar alguma inscrição nas pedras. Logo eles encontram as letras "A.S."
entalhadas ao lado da entrada de um túnel escuro e sombrio. Os dois
deduzem que este tinha sido o caminho seguido por Arne Saknussemm e
seguem pela passagem. No entanto, em pouco tempo eles chegam a uma
barreira de granito sólido, que parece ter desmoronado recentemente.
Os
três decidem abrir seu caminho pelo túnel usando explosivos. Eles
preparam a carga e se retiram para a jangada. A explosão é terrível e
abre uma fenda profunda, que parece estar engolindo o Mar Central. Eles
são lançados para o fundo da jangada e são levados pelas águas. Axel
calcula que a velocidade da jangada seja de pelo menos cento e cinqüenta
quilômetro por hora, enquanto são arrastados para o fundo, na escuridão
do centro da Terra. Sua queda é interrompida bruscamente pelo que
parece ser um enorme jato de água.
Enquanto
Axel sonha meio acordado, ele imagina que a jangada tinha tocado em
terra e que ele estava numa pequena caverna. Um monstro, metade tubarão e
metade crocodilo, e um grande macaco se dirigem para ele, param ao
avistar um ao outro e se envolvem num furioso combate. Quando o
sobrevivente se lança na direção de Axel, ele acorda e descobre que
ainda está na jangada. No entanto, agora ela está subindo, pois a água
abaixo da jangada está sendo empurrada por uma estreita chaminé. Axel
sente-se devorado pela fome, mas a temperatura crescente da chaminé se
torna sua principal preocupação. Logo, o grupo descobre que o líquido
sob a jangada está fervendo. O Professor explica que uma erupção
vulcânica está prestes a acontecer, e eles estão no topo do fluxo de
lava que se move velozmente para a superfície.
Axel
desperta para encontrar Hans segurando-o no lado de fora de uma
montanha. Os três tinham sido cuspidos para longe por um vulcão e
sobreviveram, sem ficar muito feridos. Enquanto descem a montanha, eles
descobrem com um jovem pastor que estão na ilha de Stromboli, na Itália.
Depois de várias peripécias e muita incredulidade, os exploradores
voltam para Alemanha, onde são tratados como heróis e as façanhas do
Professor Lindenbrock ganham o devido reconhecimento.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
-Curiosidades do livro '' A viagem ao centro da Terra''
O Professor Oliver Lindenbrook (Mason), um renomado geólogo da
Universidade de Edinburgh, recebeu um pedaço de rocha vulcânica de um
estudante, admirador seu, o jovem Axel McEwen (Boone). Este material
chamou muito a atenção do professor que imediatamente submeteu o objeto a
testes e descobriu que nele havia misteriosamente umas marcas feitas
pela mão humana. No seu laboratório, o professor ao tentar derreter o
pedaço de rocha, e para a surpresa de todos que estavam assistindo ao
experimento, foi revelado que dentro do material havia um prumo de metal
com inscrições reveladoras. Tratava-se dos últimos registros do
cientista Arne Saknussem, desaperecido há muito tempo.
Tais inscrições mostravam um caminho através do centro da Terra que conduziam ao continente perdido de Atlântida. O professor Lindenbrook creu que através desse relato, Saknussem teria sido o primeiro ser humano a realizar tal façanha, chegando a um lugar onde nenhum outro humano jamais esteve.
Lindenbrook envia o que descobriu a um outro pesquisador, o Professor Göteborg de Estocolmo (Ivan Triesault). Mas, para a surpresa de Lindenbrook, Göteborg desaparece com os dados enviados a ele e inicia, por conta própria, uma expedição à Islândia, para onde apontavam as coordenadas deixadas por Saknussem.
Lindenbrook, furioso com a atitude de Göteborg, parte com o seu aluno, Axel, para a Islândia também. Ao chegarem lá são interceptados por um ajudante de Göteborg, que os aprisiona em um celeiro longe da capital Reykjavik. Nesse lugar, encontram um camponês chamado Hans Belker (Peter Ronson) e sua simpática pata de estimação, chamada Gertrude. Hans liberta os dois e passa a ser o seu guia até a capital, bem como um grande colaborador. É um homem alto e muito forte.
Ao chegarem a Reykjavik tomam conhecimento da morte do Professor Göteborg. Ele havia sido assassinado. Em seguida, surge a esposa do falecido Professor, Carla Göteborg (Arlene Dahl). Em um primeiro momento ela se desentende com o Professor Lindenbrook ao revelar-lhe o golpe traiçoeiro que Göteborg aplicou. No entanto, ao ler o diário de seu esposo, a viúva percebe o erro que ele cometeu e oferece uma proposta a Lidenbrock: todos os apetrechos que Göteborg havia adquirido para realizar sua jornada seriam doados ao Professor se este a levasse consigo na ousada expedição.
Relutante, Lindenbrook aceita que a viúva parta com eles, pois, dentre outras coisas, ela era a única pessoa que poderia compreender bem o que falava o gigantesco e útil Hans (que apenas se comunicava em islandês).
Assim, a expedição parte ao centro da Terra com o número de quatro destemidos: Lindenbrock, Axel, Hans, a viúva Carla Göteborg e a pata Gertrude.
À medida que imergem nos interiores da Terra, os problemas também vão aumentando. Lá surge a ameaça do Conde Saknussem (Thayer David), um nobre da região que é descendente direto do explorador Arne Saknussem. Sua intenção é a de tomar posse da descoberta de seu antepassado e ficar com os créditos, pois acha que isso lhe é um direito legítimo.
A jornada acarreta perigos diversos: altas temperaturas, falta de oxigênio, regiões cujo solo é composto apenas de sal, seres gigantescos e altamente perigosos, provavelmente remanescentes de um período pré-histórico. No entanto, há também muitas maravilhas, como fontes de água pura, cristais reluzentes e multicoloridos, cogumelos comestíveis gigantes e até mesmo um mar interno, com direito a redemoinho e tempestade.
Tais inscrições mostravam um caminho através do centro da Terra que conduziam ao continente perdido de Atlântida. O professor Lindenbrook creu que através desse relato, Saknussem teria sido o primeiro ser humano a realizar tal façanha, chegando a um lugar onde nenhum outro humano jamais esteve.
Lindenbrook envia o que descobriu a um outro pesquisador, o Professor Göteborg de Estocolmo (Ivan Triesault). Mas, para a surpresa de Lindenbrook, Göteborg desaparece com os dados enviados a ele e inicia, por conta própria, uma expedição à Islândia, para onde apontavam as coordenadas deixadas por Saknussem.
Lindenbrook, furioso com a atitude de Göteborg, parte com o seu aluno, Axel, para a Islândia também. Ao chegarem lá são interceptados por um ajudante de Göteborg, que os aprisiona em um celeiro longe da capital Reykjavik. Nesse lugar, encontram um camponês chamado Hans Belker (Peter Ronson) e sua simpática pata de estimação, chamada Gertrude. Hans liberta os dois e passa a ser o seu guia até a capital, bem como um grande colaborador. É um homem alto e muito forte.
Ao chegarem a Reykjavik tomam conhecimento da morte do Professor Göteborg. Ele havia sido assassinado. Em seguida, surge a esposa do falecido Professor, Carla Göteborg (Arlene Dahl). Em um primeiro momento ela se desentende com o Professor Lindenbrook ao revelar-lhe o golpe traiçoeiro que Göteborg aplicou. No entanto, ao ler o diário de seu esposo, a viúva percebe o erro que ele cometeu e oferece uma proposta a Lidenbrock: todos os apetrechos que Göteborg havia adquirido para realizar sua jornada seriam doados ao Professor se este a levasse consigo na ousada expedição.
Relutante, Lindenbrook aceita que a viúva parta com eles, pois, dentre outras coisas, ela era a única pessoa que poderia compreender bem o que falava o gigantesco e útil Hans (que apenas se comunicava em islandês).
Assim, a expedição parte ao centro da Terra com o número de quatro destemidos: Lindenbrock, Axel, Hans, a viúva Carla Göteborg e a pata Gertrude.
À medida que imergem nos interiores da Terra, os problemas também vão aumentando. Lá surge a ameaça do Conde Saknussem (Thayer David), um nobre da região que é descendente direto do explorador Arne Saknussem. Sua intenção é a de tomar posse da descoberta de seu antepassado e ficar com os créditos, pois acha que isso lhe é um direito legítimo.
A jornada acarreta perigos diversos: altas temperaturas, falta de oxigênio, regiões cujo solo é composto apenas de sal, seres gigantescos e altamente perigosos, provavelmente remanescentes de um período pré-histórico. No entanto, há também muitas maravilhas, como fontes de água pura, cristais reluzentes e multicoloridos, cogumelos comestíveis gigantes e até mesmo um mar interno, com direito a redemoinho e tempestade.
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