Viagem ao Centro da Terra
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Resumo do Livro.
Viagem ao centro da terra (Júlio Verne)
O
Professor Lindenbrock descobre num livro antigo um pergaminho com uma
mensagem codificada. Após logo tempo, ele consegue decifrá-lo, com a
ajuda do seu sobrinho Axel. O pergaminho fora escrito por Arne
Saknussemm, um cientista e explorador islandês, e dizia ser possível uma
espantosa viagem ao centro da Terra. O Professor se entusiasma e decide
realizar a viagem. Colocando de lado as preocupações de Axel sobre a
temperatura no interior da Terra, o Professor insiste em que seu
sobrinho o acompanhe na viagem. Após reunir os equipamentos necessários,
os dois partem dois dias mais tarde para a Islândia, onde está o ponto
de partida da sua viagem: o Monte Sneffels, um vulcão extinto onde se
localiza a entrada para o centro da Terra.
Com
o islandês Hans como seu guia, o grupo inicia a dura escalada da
montanha, parando ao longo do caminho para descansar nas casas dos
islandeses. Durante esses contatos, eles aprendem bastante sobre a
cultura local. Após atingirem o topo da montanha, os três descem pela
cratera. Após vários dias, eles conseguem definir qual das três chaminés
é a que eles podem utilizar para sua descida. Ajudados pelo
conhecimento de Hans sobre o uso das cordas, eles descem quase dois
quilômetros no primeiro dia. O Professor explica que eles agora estão no
nível do mar, e que a verdadeira aventura está apenas começando.
No
fundo da chaminé, eles se deparam com quatro caminhos que podem ser
seguidos, e o Professor rapidamente escolhe um deles. Depois de
caminharem vários dias e ficarem quase sem água, eles descobrem que
estão num beco sem saída e precisam retroceder. Finalmente, eles chegam à
encruzilhada. Axel desmaia e supõe que eles irão retornar à superfície.
Embora o Professor esteja preocupado com seu sobrinho, ele pede por
mais um dia para acharem água antes de abandonar a expedição. Os três
seguem por um caminho diferente e logo encontram água, graças a Hans.
Dias
mais tarde, eles encontram uma passagem praticamente vertical, através
da qual eles descem a cerca de trinta quilômetros abaixo da superfície.
Continuando a descer rapidamente, Axel segue à frente dos demais e
descobre estar sozinho. Em desespero, ele retrocede no seu caminho, mas
logo está irremediavelmente perdido. Após quatro dias de muito
sofrimento, ele finalmente se reencontra com seu tio e com Hans.
Enquanto
Axel está se recuperando, ele ouve o som de ondas e acha que vê luz à
distância. De fato, os três chegaram a uma vasta extensão subterrânea de
água, à qual chamam de Mar Central. Explorando a área ao redor do mar,
os viajantes encontram o que parece ser uma floresta, mas na verdade são
cogumelos com quinze metros de altura. O Professor explica ao surpreso
Axel como é possível que plantas sobrevivam embaixo da terra. Eles
continuam a explorar as redondezas, achando ossos de mastodontes e
outras evidências de plantas e vida animal.
O
Professor decide que eles precisam cruzar o oceano para continuar sua
descida rumo ao centro da Terra. O habilidoso Hans amarra troncos de
madeira fossilizada pelo mar e constrói uma jangada, equipando-a com um
mastro e um leme. Os três zarpam na embarcação improvisada e se
surpreendem com a velocidade que conseguem no mar. Axel é encarregado de
manter um registro fiel das suas observações. Ele lança um anzol e logo
pesca um peixe de uma espécie extinta há muito tempo no mundo da
superfície. Axel sonha acordado sobre grandes plantas e animais,
visualizando a evolução da Terra e de seus habitantes.
O
Professor se impacienta porque o mar é muito mais largo do que ele
esperava e eles não estão mais descendo. Tentando descobrir a
profundidade do mar, o Professor ata uma barra de ferro a uma corda e a
lança pela borda da jangada. A corda vai até duzentas braças de
profundidade e, ao ser puxada de volta, a barra mostra marcas que
parecem ser de dentes. Dias mais tarde, dois grandes monstros vêm à
tona, lutam e quase inundam a jangada antes de desaparecerem na
distância. Mais tarde, os três avistam o que pensam ser outro monstro
gigante, mas descobrem ser uma ilha com um gêiser de água fervente. Axel
sugere que deve existir ali alguma fonte interna de calor, mas o
Professor se recusa a ouvir qualquer coisa que refute sua própria
teoria.
Na
manhã seguinte, desaba uma tremenda tempestade que se prolonga por
vários dias. Os exploradores amarram os equipamentos e a si mesmos à
jangada para evitar serem lançados ao mar. Uma bola de fogo salta dentro
da embarcação, destrói a vela e o mastro e os ameaça com seu poder
elétrico.
Finalmente,
a jangada é lançada numa costa rochosa no meio da tempestade, e Hans
carrega Axel para um lugar seguro. Quando a tempestade amaina, eles
descobrem, para seu desânimo, que tinham sido lançados de volta para a
mesma praia de onde tinham partido. O Professor fica enfurecido e
insiste em repetir a travessia marítima. Enquanto Hans repara a jangada,
o Professor e Axel vão explorar a área, pois eles não tinham voltado
para exatamente o mesmo ponto do litoral. Os dois encontram imensas
conchas, com até cinco metros de comprimento, e se deparam com um grande
campo de ossos. Axel acha que os ossos podem conter exemplares de toda a
história da vida animal. O Professor fica deliciado ao encontrar um
crânio humano. Axel compartilha o entusiasmo do seu tio, pois sabe da
importância do seu achado para a Ciência, que debatia na época
justamente a possibilidade do Homem ser muito mais antigo do que se
imaginava. Mais tarde, os dois homens encontram diversos esqueletos e
imaginam se estes ossos tinham vindo parar ali por alguma razão
desconhecida ou se aqueles seres sempre tinham vivido sob a terra.
Continuando
suas explorações, eles chegam a uma bela floresta de samambaias e
pinheiros incolores. Eles avistam animais enormes e vêem um ser humano
com quatro metros de altura à distância. Com medo de serem vistos pelo
gigante, eles se afastam dali com muitas questões sobre a origem do
Homem. Enquanto eles refazem o caminho até a praia, Axel avista uma
adaga enferrujada. O Professor examina a arma e conclui que ela datava
do século XVI. Ele acha que provavelmente ela tinha sido utilizada para
gravar alguma inscrição nas pedras. Logo eles encontram as letras "A.S."
entalhadas ao lado da entrada de um túnel escuro e sombrio. Os dois
deduzem que este tinha sido o caminho seguido por Arne Saknussemm e
seguem pela passagem. No entanto, em pouco tempo eles chegam a uma
barreira de granito sólido, que parece ter desmoronado recentemente.
Os
três decidem abrir seu caminho pelo túnel usando explosivos. Eles
preparam a carga e se retiram para a jangada. A explosão é terrível e
abre uma fenda profunda, que parece estar engolindo o Mar Central. Eles
são lançados para o fundo da jangada e são levados pelas águas. Axel
calcula que a velocidade da jangada seja de pelo menos cento e cinqüenta
quilômetro por hora, enquanto são arrastados para o fundo, na escuridão
do centro da Terra. Sua queda é interrompida bruscamente pelo que
parece ser um enorme jato de água.
Enquanto
Axel sonha meio acordado, ele imagina que a jangada tinha tocado em
terra e que ele estava numa pequena caverna. Um monstro, metade tubarão e
metade crocodilo, e um grande macaco se dirigem para ele, param ao
avistar um ao outro e se envolvem num furioso combate. Quando o
sobrevivente se lança na direção de Axel, ele acorda e descobre que
ainda está na jangada. No entanto, agora ela está subindo, pois a água
abaixo da jangada está sendo empurrada por uma estreita chaminé. Axel
sente-se devorado pela fome, mas a temperatura crescente da chaminé se
torna sua principal preocupação. Logo, o grupo descobre que o líquido
sob a jangada está fervendo. O Professor explica que uma erupção
vulcânica está prestes a acontecer, e eles estão no topo do fluxo de
lava que se move velozmente para a superfície.
Axel
desperta para encontrar Hans segurando-o no lado de fora de uma
montanha. Os três tinham sido cuspidos para longe por um vulcão e
sobreviveram, sem ficar muito feridos. Enquanto descem a montanha, eles
descobrem com um jovem pastor que estão na ilha de Stromboli, na Itália.
Depois de várias peripécias e muita incredulidade, os exploradores
voltam para Alemanha, onde são tratados como heróis e as façanhas do
Professor Lindenbrock ganham o devido reconhecimento.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
-Curiosidades do livro '' A viagem ao centro da Terra''
O Professor Oliver Lindenbrook (Mason), um renomado geólogo da
Universidade de Edinburgh, recebeu um pedaço de rocha vulcânica de um
estudante, admirador seu, o jovem Axel McEwen (Boone). Este material
chamou muito a atenção do professor que imediatamente submeteu o objeto a
testes e descobriu que nele havia misteriosamente umas marcas feitas
pela mão humana. No seu laboratório, o professor ao tentar derreter o
pedaço de rocha, e para a surpresa de todos que estavam assistindo ao
experimento, foi revelado que dentro do material havia um prumo de metal
com inscrições reveladoras. Tratava-se dos últimos registros do
cientista Arne Saknussem, desaperecido há muito tempo.
Tais inscrições mostravam um caminho através do centro da Terra que conduziam ao continente perdido de Atlântida. O professor Lindenbrook creu que através desse relato, Saknussem teria sido o primeiro ser humano a realizar tal façanha, chegando a um lugar onde nenhum outro humano jamais esteve.
Lindenbrook envia o que descobriu a um outro pesquisador, o Professor Göteborg de Estocolmo (Ivan Triesault). Mas, para a surpresa de Lindenbrook, Göteborg desaparece com os dados enviados a ele e inicia, por conta própria, uma expedição à Islândia, para onde apontavam as coordenadas deixadas por Saknussem.
Lindenbrook, furioso com a atitude de Göteborg, parte com o seu aluno, Axel, para a Islândia também. Ao chegarem lá são interceptados por um ajudante de Göteborg, que os aprisiona em um celeiro longe da capital Reykjavik. Nesse lugar, encontram um camponês chamado Hans Belker (Peter Ronson) e sua simpática pata de estimação, chamada Gertrude. Hans liberta os dois e passa a ser o seu guia até a capital, bem como um grande colaborador. É um homem alto e muito forte.
Ao chegarem a Reykjavik tomam conhecimento da morte do Professor Göteborg. Ele havia sido assassinado. Em seguida, surge a esposa do falecido Professor, Carla Göteborg (Arlene Dahl). Em um primeiro momento ela se desentende com o Professor Lindenbrook ao revelar-lhe o golpe traiçoeiro que Göteborg aplicou. No entanto, ao ler o diário de seu esposo, a viúva percebe o erro que ele cometeu e oferece uma proposta a Lidenbrock: todos os apetrechos que Göteborg havia adquirido para realizar sua jornada seriam doados ao Professor se este a levasse consigo na ousada expedição.
Relutante, Lindenbrook aceita que a viúva parta com eles, pois, dentre outras coisas, ela era a única pessoa que poderia compreender bem o que falava o gigantesco e útil Hans (que apenas se comunicava em islandês).
Assim, a expedição parte ao centro da Terra com o número de quatro destemidos: Lindenbrock, Axel, Hans, a viúva Carla Göteborg e a pata Gertrude.
À medida que imergem nos interiores da Terra, os problemas também vão aumentando. Lá surge a ameaça do Conde Saknussem (Thayer David), um nobre da região que é descendente direto do explorador Arne Saknussem. Sua intenção é a de tomar posse da descoberta de seu antepassado e ficar com os créditos, pois acha que isso lhe é um direito legítimo.
A jornada acarreta perigos diversos: altas temperaturas, falta de oxigênio, regiões cujo solo é composto apenas de sal, seres gigantescos e altamente perigosos, provavelmente remanescentes de um período pré-histórico. No entanto, há também muitas maravilhas, como fontes de água pura, cristais reluzentes e multicoloridos, cogumelos comestíveis gigantes e até mesmo um mar interno, com direito a redemoinho e tempestade.
Tais inscrições mostravam um caminho através do centro da Terra que conduziam ao continente perdido de Atlântida. O professor Lindenbrook creu que através desse relato, Saknussem teria sido o primeiro ser humano a realizar tal façanha, chegando a um lugar onde nenhum outro humano jamais esteve.
Lindenbrook envia o que descobriu a um outro pesquisador, o Professor Göteborg de Estocolmo (Ivan Triesault). Mas, para a surpresa de Lindenbrook, Göteborg desaparece com os dados enviados a ele e inicia, por conta própria, uma expedição à Islândia, para onde apontavam as coordenadas deixadas por Saknussem.
Lindenbrook, furioso com a atitude de Göteborg, parte com o seu aluno, Axel, para a Islândia também. Ao chegarem lá são interceptados por um ajudante de Göteborg, que os aprisiona em um celeiro longe da capital Reykjavik. Nesse lugar, encontram um camponês chamado Hans Belker (Peter Ronson) e sua simpática pata de estimação, chamada Gertrude. Hans liberta os dois e passa a ser o seu guia até a capital, bem como um grande colaborador. É um homem alto e muito forte.
Ao chegarem a Reykjavik tomam conhecimento da morte do Professor Göteborg. Ele havia sido assassinado. Em seguida, surge a esposa do falecido Professor, Carla Göteborg (Arlene Dahl). Em um primeiro momento ela se desentende com o Professor Lindenbrook ao revelar-lhe o golpe traiçoeiro que Göteborg aplicou. No entanto, ao ler o diário de seu esposo, a viúva percebe o erro que ele cometeu e oferece uma proposta a Lidenbrock: todos os apetrechos que Göteborg havia adquirido para realizar sua jornada seriam doados ao Professor se este a levasse consigo na ousada expedição.
Relutante, Lindenbrook aceita que a viúva parta com eles, pois, dentre outras coisas, ela era a única pessoa que poderia compreender bem o que falava o gigantesco e útil Hans (que apenas se comunicava em islandês).
Assim, a expedição parte ao centro da Terra com o número de quatro destemidos: Lindenbrock, Axel, Hans, a viúva Carla Göteborg e a pata Gertrude.
À medida que imergem nos interiores da Terra, os problemas também vão aumentando. Lá surge a ameaça do Conde Saknussem (Thayer David), um nobre da região que é descendente direto do explorador Arne Saknussem. Sua intenção é a de tomar posse da descoberta de seu antepassado e ficar com os créditos, pois acha que isso lhe é um direito legítimo.
A jornada acarreta perigos diversos: altas temperaturas, falta de oxigênio, regiões cujo solo é composto apenas de sal, seres gigantescos e altamente perigosos, provavelmente remanescentes de um período pré-histórico. No entanto, há também muitas maravilhas, como fontes de água pura, cristais reluzentes e multicoloridos, cogumelos comestíveis gigantes e até mesmo um mar interno, com direito a redemoinho e tempestade.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Respostas, questão 5, postagem 4!
-Não, com a tecnologia de hoje, é mais avançada, ou seja mais facil de se visualizar e expressar o que está acontecendo nos livros. Também o fato que é principal no livro, os acontecimentos da história , e as parte boas e ruins da história retratada pelo livro!
-Nos livros antigos, os personagens eram mais simples com histórias, eram mais básicas, já nas atuais , a tecnologia toma conta não somente de quem lê, mais também os personagens, cenários e objetos abordados em todos os livros que são escritos nos dias de hoje.
-Nos livros antigos, os personagens eram mais simples com histórias, eram mais básicas, já nas atuais , a tecnologia toma conta não somente de quem lê, mais também os personagens, cenários e objetos abordados em todos os livros que são escritos nos dias de hoje.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Os acontecimentos Históricos que estavam acontecendo na época do nascimento de Julio Verne..
Guerra Civil Portuguesa
Guerra Civil Portuguesa, também conhecida como Guerras Liberais, Guerra Miguelista ou Guerra dos Dois Irmãos foi a guerra civil travada em Portugal entre liberais constitucionalistas e absolutistas sobre a sucessão real, que durou de 1828 a 1834. Em causa estava o respeito pelas regras de sucessão ao trono português face à decisão tomada pelas Cortes de 1828, que aclamaram D. Miguel I como rei de Portugal. As partes envolvidas foram o partido constitucionalista progressista liderado pela Rainha D.ª Maria II de Portugal com o apoio de seu pai, D. Pedro IV de Portugal, e o partido tradicionalista de D. Miguel I de Portugal e ainda o Reino Unido, a França, a Espanha e a Igreja Católica.
Revolta dos Mercenários
A Revolta dos Mercenários constitui-se numa sublevação militar ocorrida no Brasil, sob o governo de D. Pedro I, em 1828.
Episódio pouco conhecido na História do Brasil, inscreve-se no contexto da guerra contra as Províncias Unidas do Rio da Prata (1825-1828), da qual resultou a independência da República Oriental do Uruguai (27 de Agosto de 1828).
O motim iniciou em 9 de junho de 1828, e durou três dias. Neste período a população da Corte (a cidade do Rio de Janeiro) viveu sobressaltada pela sublevação de três batalhões do Corpo de Estrangeiros, alemães e irlandeses, que serviam ao Império do Brasil desde a independência (1822).
O origem da revolta foi um boato que dois alemães haviam sido mortos por soldados de um batalhão brasileiro. O oficial de dia do 3° Batalhão de Granadeiros, composto na sua maioria de estrangeiros, o tenente alemão Prahl, saiu bêbado do quartel, acompanhado de outros soldados e atacou a guarda do Largo da Carioca. Foi logo preso e enviado à Ilha das Cobras, o batalhão foi reunido e Dom Pedro I lá ordenou que todos os envolvidos no incidente dessem um passo à frente. Os que se apresentaram foram logo sentenciados a 100 chibatadas. Isto detonou a revolta.
Para reprimir a sedição foi necessário, além das tropas regulares e da Guarda Real de Polícia, o auxílio da população, cerca de mil paisanos armados, entre os quais 50 frades e mais de 100 padres e estudantes. O governo solicitou ajuda às forças tarefas francesa e inglesa, aportadas na capital, que desembarcaram 400 marujos ingleses para guardar o Palácio de São Cristóvão, mais 600 franceses se concentraram perto do Arsenal de Guerra.
Nos combates morreram cerca de 240 mercenários, mais 300 feridos; do lado oposto 120 mortos e 180 feridos. Um dos líderes do movimento, August von Steinhousen, foi condenado à morte; outros 31 mercenários receberam penas diversas.
Os batalhões de tropas de mercenários foram dissolvidos e a maior parte de seus integrantes, deportada. Ao que tudo indica, a revolta deveu-se ao não cumprimento, por parte da coroa, de pagamento aos mercenários, conforme acordado. Segundo outras fontes a revolta foi motivada pela castigo físico de um mercenário alemão, considerada pela tropa como injusta.
A revolta motivou a demissão do ministro da guerra general Barroso Pereira.
Sergio Corrêa da Costa, em seu livro, Brasil, segredo de Estado, associa tal revolta a um complô envolvendo Manoel Dorrego, governador de Buenos Aires, e os alemães Federico Bauer e Antonio Martín Thym, cujo objetivo visava sequestrar e mesmo matar Pedro I, bem como a independência de Santa Catarina.
Guerra Da Cisplatina
Introdução
A Guerra da Cisplatina foi um conflito
armado entre Brasil (Império do Brasil) e Províncias Unidas do Rio da
Prata (antigas províncias do Vice-reinado espanhol do Rio da Prata),
ocorrida entre 1825 e 1828.
Contexto Histórico
A região era motivo de disputas entre
Portugal e Espanha desde o final do século XVII. Até 1816 a região foi
território espanhol. Porém, em 1816, ela foi invadida e anexada a coroa
portuguesa. Em 1821, D. João VI anexou a região ao Reino Unido de
Portugal e Alvarges, denominando-a de Província Cisplatina. Porém, como a
anexação não foi aceita pela população de maioria espanhola da região,
teve início um movimento de independência.
Causas
- Oposição dos habitantes,
principalmente da elite de origem espanhola da Cisplatina com relação à
anexação do território à Cisplatina;
- Não reconhecimento da Independência do Brasil;
A Guerra
No ano de 1825, com apoio da Argentina, o
general Juan Antonio Lavalleja deu início ao movimento pela emancipação
da Cisplatina. Líderes militares da Cisplatina declararam a
independência da região do controle brasileiro.
Não concordando, Dom Pedro I, imperador
do Brasil, declarou guerra contra o movimento emancipacionista em 10 de
dezembro de 1825.
A Guerra durou 3 anos, gerando ao Império Brasileiro enormes gastos financeiros, além de perdas humanas.
O Império brasileiro encontrou
dificuldades em formar uma força militar capaz de vencer os revoltosos.
Mesmo com um exército menor, as Províncias Unidas do Rio da Prata
tiveram êxito no conflito.
Como terminou
França e Reino Unido pressionaram ambos
os lados para o firmamento de paz na região. Através da Convenção
Preliminar de Paz, assinada em dezembro de 1828 no Rio de Janeiro, foi
criada a República Oriental do Uruguai.
Consequências
- Enfraquecimento do poder político de Dom Pedro I;
- Prejuízos financeiros que prejudicaram a economia brasileira (elevação da dívida);
- Questionamentos da população brasileira pela derrota na guerra.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Julio Verne, sua cidade, suas culturas!
Jules Gabriel Verne, conhecido popularmente como Júlio Verne foi um importante escritor, ensaísta e dramaturgo do século XIX. Nasceu na cidade de Nantes em 8 de fevereiro de 1828 e faleceu em 24 de março de 1905 na cidade de Amiens na França.
A cidade de Nantes, na França, que após uma vasta crise econômica nos anos 1980, gerou o fechamento do estaleiro e de empresas da indústria de processamento de alimentos. A cidade virou um local de tensões sociais, isolamento e recessão e parecia ter perdido qualquer apelo e capacidade de se desenvolver economicamente.
Vinte anos depois, a cidade é apresentada como símbolo do “despertar da Bela Adormecida”, Nantes se tornou uma cidade que é considerada especialmente dinâmica e criativa e é o primeiro lugar entre as cidades francesas, para a criação e a instalação de empresas!
A cidade de Nantes (França)
denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que
seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e
avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública
estão na Carta publicada
em 2010, que reconhece a importância do debate político e
contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos
políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades
individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da
via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole,
as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que
se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200
ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de
conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030
foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a
cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a
participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento
base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações
para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas
sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação
econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da
cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade
urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech.
Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente
atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como
metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um
ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse
ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que
trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014
foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital
emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
- See more at: http://www.2i2p.ba.gov.br/artigo/nantes-dialogos-cidadaos-e-eventos-de-cultura-digital#sthash.AsVuP3H3.dpuf
A cidade de Nantes (França)
denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que
seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e
avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública
estão na Carta publicada
em 2010, que reconhece a importância do debate político e
contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos
políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades
individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da
via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole,
as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que
se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200
ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de
conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030
foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a
cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a
participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento
base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações
para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas
sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação
econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da
cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade
urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech.
Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente
atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como
metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um
ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse
ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que
trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014
foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital
emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
- See more at: http://www.2i2p.ba.gov.br/artigo/nantes-dialogos-cidadaos-e-eventos-de-cultura-digital#sthash.AsVuP3H3.dp
A
cidade de Nantes (França) denomina “Dialogue citoyen” os lugares,
instâncias e ocasiões em que seus cidadãos se engajam no diagnóstico,
concepção, realização e avaliação de políticas públicas. Os princípios
da participação pública estão na Carta publicada em 2010, que reconhece a
importância do debate político e contraditório. Reconhece que o debate
público via mídia, partidos políticos e associações e que o exercício
dos direitos e liberdades individuais e coletivas constitui os espaços e
formas irrevogáveis da via democrática local, independentemente da
administração pública. - See more at:
http://www.2i2p.ba.gov.br/artigo/nantes-dialogos-cidadaos-e-eventos-de-cultura-digital#sthash.AsVuP3H3.dpuf
A cidade de Nantes (França)
denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que
seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e
avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública
estão na Carta publicada
em 2010, que reconhece a importância do debate político e
contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos
políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades
individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da
via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole,
as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que
se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200
ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de
conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030
foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a
cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a
participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento
base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações
para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas
sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação
econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da
cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade
urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech.
Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente
atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como
metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um
ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse
ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que
trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014
foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital
emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
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A cidade de Nantes (França)
denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que
seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e
avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública
estão na Carta publicada
em 2010, que reconhece a importância do debate político e
contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos
políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades
individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da
via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole,
as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que
se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200
ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de
conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030
foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a
cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a
participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento
base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações
para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas
sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação
econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da
cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade
urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech.
Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente
atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como
metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um
ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse
ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que
trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014
foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital
emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
- See more at: http://www.2i2p.ba.gov.br/artigo/nantes-dialogos-cidadaos-e-eventos-de-cultura-digital#sthash.AsVuP3H3.dpuf
A cidade de Nantes (França)
denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que
seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e
avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública
estão na Carta publicada
em 2010, que reconhece a importância do debate político e
contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos
políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades
individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da
via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole,
as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que
se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200
ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de
conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030
foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a
cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a
participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento
base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações
para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas
sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação
econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da
cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade
urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech.
Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente
atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como
metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um
ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse
ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que
trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014
foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital
emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
- See more at: http://www.2i2p.ba.gov.br/artigo/nantes-dialogos-cidadaos-e-eventos-de-cultura-digital#sthash.AsVuP3H3.dpufA cidade de Nantes, na França, que após uma vasta crise econômica nos anos 1980, gerou o fechamento do estaleiro e de empresas da indústria de processamento de alimentos. A cidade virou um local de tensões sociais, isolamento e recessão e parecia ter perdido qualquer apelo e capacidade de se desenvolver economicamente.
Vinte anos depois, a cidade é apresentada como símbolo do “despertar da Bela Adormecida”, Nantes se tornou uma cidade que é considerada especialmente dinâmica e criativa e é o primeiro lugar entre as cidades francesas, para a criação e a instalação de empresas!
Em 1989, Jean-Marc Ayrault, o então recém-eleito Prefeito de Nantes, aos 39 anos, mostrou aos cidadãos que a confiança e o orgulho em pertencer a um território poderiam ser retomados, pautando a gestão da cidade por dois objetivos: 1) Transformar a cidade e seu planejamento por meio de uma política de transporte público que abrisse os distritos da cidade e a relação entre os distritos e o centro; servidos por bondes, ônibus e linhas de trem-bonde e 2) Encarar a política cultural como a força motriz do desenvolvimento da cidade, colocando o cidadão no centro dos projetos e diretrizes da política, revitalizando pensamentos e práticas relativos à mediação e às relações entre os artistas e a população.
Uma usina abandonado virou o famoso espaço cultural e gastronômico “Lieu Unique” (Lugar Único), tornando espaços culturais em um lugar de convivência, construíram políticas mostrando que andar a pé ou de bicicleta é melhor para a cidade e para a saúde, construiram espaços com aluguéis razoáveis ao invés de tirar os artistas de seus ateliês para construir imóveis caros ou lojas de sapatos de luxo, recuperaram espaços públicos através da arte, entre muitas outras atividades!
Em 1992, a exposição “Les Anneaux de la Mémoire” (Os Anéis da Memória), significou que pela primeira vez uma cidade francesa abria as páginas de sua história com relação ao tráfico escravo, que é tão freqüentemente omitido e escondido. Essa exposição foi o ponto de partida para o processo de resgate de memória e progressivamente da história do comércio escravo africano e da luta pela abolição da escravatura.
Em 2007, essa intenção encontrou expressão concreta na restauração do “Château des Ducs” (Castelo dos Duques), e na abertura de um grande museu de história, no qual as exposições fazem uma conexão entre questões presentes, acerca de desenvolvimento urbano, econômico e social… e o desenvolvimento do território, com sua própria história.
Redescobrir a forma sensorial da cidade. Esse foi o objetivo de um dos primeiros eventos culturais, “Les Allumées” (Os Iluminados). Durante seis anos, artistas de uma cidade estrangeira por ano foram convidados a tomar Nantes por seis noites e implementar idéias novas. Esse evento foi o ponto de partida para lançar um novo jeito de os cidadãos olharem a cidade e o espaço urbano, por meio da imaginação dos artistas criativos envolvidos com cidades que para eles tinham uma identidade cultural forte e eram produtoras de atividade criativa significativa em seus territórios: Barcelona, São Petersburgo, Johannesburgo, Cairo, Havana e Nápoles.
Destaque para a “Compagnie Royal de Luxe” que tem gravado uma história, um sonho, um poema na imaginação coletiva da população, baseado na vida de um gigante. Os espetáculos reúnem milhares de espectadores e ao longo de vários dias transformam o modo como vemos a cidade: as ruas principais são fechadas, as praças são ocupadas, os edifícios e objetos do dia-a-dia são transformados.
Em 2008, pelo terceiro ano consecutivo, a revista semanal Le Point concedeu a Nantes o título de melhor cidade para viver na França, graças à sua criatividade e à sua qualidade de vida!
A cidade de Nantes (França)
denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que
seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e
avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública
estão na Carta publicada
em 2010, que reconhece a importância do debate político e
contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos
políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades
individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da
via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole,
as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que
se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200
ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de
conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030
foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a
cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a
participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento
base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações
para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas
sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação
econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da
cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade
urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech.
Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente
atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como
metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um
ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse
ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que
trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014
foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital
emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
- See more at: http://www.2i2p.ba.gov.br/artigo/nantes-dialogos-cidadaos-e-eventos-de-cultura-digital#sthash.AsVuP3H3.dpuf''Viagem ao Centro da Terra''
'Viagem ao Centro da Terra''. O livro que iremos falar sobre ele, irei postar frases, textos de resumos, e muito mais...
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