segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Respostas, questão 5, postagem 4!

-Não, com a tecnologia de hoje, é mais avançada, ou seja mais facil de se visualizar e expressar o que está acontecendo nos livros. Também o fato que é principal no livro, os acontecimentos da história , e as parte boas e ruins da história retratada pelo livro!



-Nos livros antigos, os personagens eram mais simples com histórias, eram mais básicas, já nas atuais , a tecnologia toma conta não somente de quem lê, mais também os personagens, cenários e objetos abordados em todos os livros que são escritos nos dias de hoje.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Os acontecimentos Históricos que estavam acontecendo na época do nascimento de Julio Verne..

Guerra Civil Portuguesa

 

Guerra Civil Portuguesa, também conhecida como Guerras Liberais, Guerra Miguelista ou Guerra dos Dois Irmãos foi a guerra civil travada em Portugal entre liberais constitucionalistas e absolutistas sobre a sucessão real, que durou de 1828 a 1834. Em causa estava o respeito pelas regras de sucessão ao trono português face à decisão tomada pelas Cortes de 1828, que aclamaram D. Miguel I como rei de Portugal. As partes envolvidas foram o partido constitucionalista progressista liderado pela Rainha D.ª Maria II de Portugal com o apoio de seu pai, D. Pedro IV de Portugal, e o partido tradicionalista de D. Miguel I de Portugal e ainda o Reino Unido, a França, a Espanha e a Igreja Católica.

Revolta dos Mercenários

 

A Revolta dos Mercenários constitui-se numa sublevação militar ocorrida no Brasil, sob o governo de D. Pedro I, em 1828.
Episódio pouco conhecido na História do Brasil, inscreve-se no contexto da guerra contra as Províncias Unidas do Rio da Prata (1825-1828), da qual resultou a independência da República Oriental do Uruguai (27 de Agosto de 1828).
O motim iniciou em 9 de junho de 1828, e durou três dias. Neste período a população da Corte (a cidade do Rio de Janeiro) viveu sobressaltada pela sublevação de três batalhões do Corpo de Estrangeiros, alemães e irlandeses, que serviam ao Império do Brasil desde a independência (1822).
O origem da revolta foi um boato que dois alemães haviam sido mortos por soldados de um batalhão brasileiro. O oficial de dia do 3° Batalhão de Granadeiros, composto na sua maioria de estrangeiros, o tenente alemão Prahl, saiu bêbado do quartel, acompanhado de outros soldados e atacou a guarda do Largo da Carioca. Foi logo preso e enviado à Ilha das Cobras, o batalhão foi reunido e Dom Pedro I lá ordenou que todos os envolvidos no incidente dessem um passo à frente. Os que se apresentaram foram logo sentenciados a 100 chibatadas. Isto detonou a revolta.
Para reprimir a sedição foi necessário, além das tropas regulares e da Guarda Real de Polícia, o auxílio da população, cerca de mil paisanos armados, entre os quais 50 frades e mais de 100 padres e estudantes. O governo solicitou ajuda às forças tarefas francesa e inglesa, aportadas na capital, que desembarcaram 400 marujos ingleses para guardar o Palácio de São Cristóvão, mais 600 franceses se concentraram perto do Arsenal de Guerra.
Nos combates morreram cerca de 240 mercenários, mais 300 feridos; do lado oposto 120 mortos e 180 feridos. Um dos líderes do movimento, August von Steinhousen, foi condenado à morte; outros 31 mercenários receberam penas diversas.
Os batalhões de tropas de mercenários foram dissolvidos e a maior parte de seus integrantes, deportada. Ao que tudo indica, a revolta deveu-se ao não cumprimento, por parte da coroa, de pagamento aos mercenários, conforme acordado. Segundo outras fontes a revolta foi motivada pela castigo físico de um mercenário alemão, considerada pela tropa como injusta.
A revolta motivou a demissão do ministro da guerra general Barroso Pereira.
Sergio Corrêa da Costa, em seu livro, Brasil, segredo de Estado, associa tal revolta a um complô envolvendo Manoel Dorrego, governador de Buenos Aires, e os alemães Federico Bauer e Antonio Martín Thym, cujo objetivo visava sequestrar e mesmo matar Pedro I, bem como a independência de Santa Catarina.

Guerra Da Cisplatina 

Introdução

A Guerra da Cisplatina foi um conflito armado entre Brasil (Império do Brasil) e Províncias Unidas do Rio da Prata (antigas províncias do Vice-reinado espanhol do Rio da Prata), ocorrida entre 1825 e 1828. 

Contexto Histórico

A região era motivo de disputas entre Portugal e Espanha desde o final do século XVII. Até 1816 a região foi território espanhol. Porém, em 1816, ela foi invadida e anexada a coroa portuguesa. Em 1821, D. João VI anexou a região ao Reino Unido de Portugal e Alvarges, denominando-a de Província Cisplatina. Porém, como a anexação não foi aceita pela população de maioria espanhola da região, teve início um movimento de independência.

Causas
- Oposição dos habitantes, principalmente da elite de origem espanhola da Cisplatina com relação à anexação do território à Cisplatina;

- Não reconhecimento da Independência do Brasil;

A Guerra

No ano de 1825, com apoio da Argentina, o general Juan Antonio Lavalleja deu início ao movimento pela emancipação da Cisplatina. Líderes militares da Cisplatina declararam a independência da região do controle brasileiro.

Não concordando, Dom Pedro I, imperador do Brasil, declarou guerra contra o movimento emancipacionista em 10 de dezembro de 1825.

A Guerra durou 3 anos, gerando ao Império Brasileiro enormes gastos financeiros, além de perdas humanas.

O Império brasileiro encontrou dificuldades em formar uma força militar capaz de vencer os revoltosos. Mesmo com um exército menor, as Províncias Unidas do Rio da Prata tiveram êxito no conflito.

Como terminou

França e Reino Unido pressionaram ambos os lados para o firmamento de paz na região. Através da Convenção Preliminar de Paz, assinada em dezembro de 1828 no Rio de Janeiro, foi criada a República Oriental do Uruguai. 

Consequências

- Enfraquecimento do poder político de Dom Pedro I;

- Prejuízos financeiros que prejudicaram a economia brasileira (elevação da dívida);

- Questionamentos da população brasileira pela derrota na guerra.

 Batalha naval durante a Guerra da Cisplatina

 


 



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Julio Verne, sua cidade, suas culturas!

Jules Gabriel Verne, conhecido popularmente como Júlio Verne foi um importante escritor, ensaísta e dramaturgo do século XIX. Nasceu na cidade de Nantes em 8 de fevereiro de 1828 e faleceu em 24 de março de 1905 na cidade de Amiens na França.
A cidade de Nantes (França) denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública estão na Carta publicada em 2010, que reconhece a importância do debate político e contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole, as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200 ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030 foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech. Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014 foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
- See more at: http://www.2i2p.ba.gov.br/artigo/nantes-dialogos-cidadaos-e-eventos-de-cultura-digital#sthash.AsVuP3H3.dpuf

A cidade de Nantes (França) denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública estão na Carta publicada em 2010, que reconhece a importância do debate político e contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole, as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200 ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030 foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech. Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014 foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
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A cidade de Nantes (França) denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública estão na Carta publicada em 2010, que reconhece a importância do debate político e contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da via democrática local, independentemente da administração pública. - See more at: http://www.2i2p.ba.gov.br/artigo/nantes-dialogos-cidadaos-e-eventos-de-cultura-digital#sthash.AsVuP3H3.dpuf
A cidade de Nantes (França) denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública estão na Carta publicada em 2010, que reconhece a importância do debate político e contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole, as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200 ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030 foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech. Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014 foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
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A cidade de Nantes (França) denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública estão na Carta publicada em 2010, que reconhece a importância do debate político e contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole, as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200 ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030 foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech. Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014 foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
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A cidade de Nantes (França) denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública estão na Carta publicada em 2010, que reconhece a importância do debate político e contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole, as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200 ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030 foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech. Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014 foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
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A cidade de Nantes, na França, que após uma vasta crise econômica nos anos 1980, gerou o fechamento do estaleiro e de empresas da indústria de processamento de alimentos. A cidade virou um local de tensões sociais, isolamento e recessão e parecia ter perdido qualquer apelo e capacidade de se desenvolver economicamente.
Vinte anos depois, a cidade é apresentada como símbolo do “despertar da Bela Adormecida”, Nantes se tornou uma cidade que é considerada especialmente dinâmica e criativa e é o primeiro lugar entre as cidades francesas, para a criação e a instalação de empresas!
Em 1989, Jean-Marc Ayrault, o então recém-eleito Prefeito de Nantes, aos 39 anos, mostrou aos cidadãos que a confiança e o orgulho em pertencer a um território poderiam ser retomados, pautando a gestão da cidade por dois objetivos: 1) Transformar a cidade e seu planejamento por meio de uma política de transporte público que abrisse os distritos da cidade e a relação entre os distritos e o centro; servidos por bondes, ônibus e linhas de trem-bonde e 2) Encarar a política cultural como a força motriz do desenvolvimento da cidade, colocando o cidadão no centro dos projetos e diretrizes da política, revitalizando pensamentos e práticas relativos à mediação e às relações entre os artistas e a população.
Uma usina abandonado virou o famoso espaço cultural e gastronômico “Lieu Unique” (Lugar Único), tornando espaços culturais em um lugar de convivência, construíram políticas mostrando que andar a pé ou de bicicleta é melhor para a cidade e para a saúde, construiram espaços com aluguéis razoáveis ao invés de tirar os artistas de seus ateliês para construir imóveis caros ou lojas de sapatos de luxo, recuperaram espaços públicos através da arte, entre muitas outras atividades!

Em 1992, a exposição “Les Anneaux de la Mémoire” (Os Anéis da Memória), significou que pela primeira vez uma cidade francesa abria as páginas de sua história com relação ao tráfico escravo, que é tão freqüentemente omitido e escondido. Essa exposição foi o ponto de partida para o processo de resgate de memória e progressivamente da história do comércio escravo africano e da luta pela abolição da escravatura.
Em 2007, essa intenção encontrou expressão concreta na restauração do “Château des Ducs” (Castelo dos Duques), e na abertura de um grande museu de história, no qual as exposições fazem uma conexão entre questões presentes, acerca de desenvolvimento urbano, econômico e social… e o desenvolvimento do território, com sua própria história.
Redescobrir a forma sensorial da cidade. Esse foi o objetivo de um dos primeiros eventos culturais, “Les Allumées” (Os Iluminados). Durante seis anos, artistas de uma cidade estrangeira por ano foram convidados a tomar Nantes por seis noites e implementar idéias  novas. Esse evento foi o ponto de partida para lançar um novo jeito de os cidadãos olharem a cidade e o espaço urbano, por meio da imaginação dos artistas criativos envolvidos com cidades que para eles tinham uma identidade cultural forte e eram produtoras de atividade  criativa significativa em seus territórios: Barcelona, São Petersburgo, Johannesburgo, Cairo, Havana e Nápoles.
Destaque para a “Compagnie Royal de Luxe” que tem gravado uma história, um sonho, um poema na imaginação coletiva da população, baseado na vida de um gigante. Os espetáculos reúnem milhares de espectadores e ao longo de vários dias transformam o modo como vemos a cidade: as ruas principais são fechadas, as praças são ocupadas, os edifícios e objetos do dia-a-dia são transformados.
Em 2008, pelo terceiro ano consecutivo, a revista semanal Le Point concedeu a Nantes o título de melhor cidade para viver na França, graças à sua criatividade e à sua qualidade de vida!





















































A cidade de Nantes (França) denomina “Dialogue citoyen” os lugares, instâncias e ocasiões em que seus cidadãos se engajam no diagnóstico, concepção, realização e avaliação de políticas públicas. Os princípios da participação pública estão na Carta publicada em 2010, que reconhece a importância do debate político e contraditório. Reconhece que o debate público via mídia, partidos políticos e associações e que o exercício dos direitos e liberdades individuais e coletivas constitui os espaços e formas irrevogáveis da via democrática local, independentemente da administração pública.
Atualmente a cidade se engaja sobre o que fazer com as margens do rio Loire, que corta a cidade. Segundo o jornal Nantes Métropole, as novas faces de uma cidade se escondem em terrenos abandonados, que se transformam em lugares habitados. Nos próximos 15-20 anos mais de 200 ha situados nas margens do rio Loire se transformarão em lugares de conversação urbana.
Realizada em 2010-2012, Nantes 2030 foi uma experiência de participação pública voltada para imaginar a cidade. A seguir, em outubro 2014, haverá uma nova ocasião para a participação: a agência de urbanismo da cidade produzirá um documento base que será colocado à disposição de experts, cidadãos e associações para que exprimam suas ideias, comentem e coloquem questões focadas sobre o rio Loire. O debate se dará sobre: os usos do Loire, a vocação econômica e ecológica do rio, mobilidade e acessibilidade ao Centro da cidade (o rio se constitui uma barreira natural ao acesso), a qualidade urbana dos espaços públicos do Centro e sua relação com o rio.
Nantes também candidata-se ao título de Metropole French Tech. Ou seja, pretende ser reconhecida por se constituir como ambiente atrativo para o florescimento de startups. A cidade se afirma como metrópole com forte apelo à inteligência digital, se afirma como um ecossitstema digital (numérique), que reúne atores desse ambiente: empresários, pesquisadores, investidores, associações que trabalham em rede e organizam eventos.
Entre os eventos do mês de setembro, está o Nantes Digital Week, que conta com eventos e instalações realizadas em várias partes da cidade. A conferência Digital Intelligence 2014 foi um evento científico dedicado ao estudo da cultura digital emergente, considerada uma forma de viver. Foram keynote speakers Nicole Dewandre (European Comission), Jeffrey Schnapp (Havard University), Gérard Berry (French Academy of Sciences), Chris Salter (University of Concordia), Carlo Ratti (MIT Senseable Lab) e Serge Abiteboul (INRIA & ENS Cachan).
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''Viagem ao Centro da Terra''

 



'Viagem ao Centro da Terra''. O livro que iremos falar sobre ele, irei postar frases, textos de resumos, e muito mais...